Esse é um tipo menos frequente de acidente vascular encefálico.
O que ocorre é um sangramento intracraniano que pode ser causado pela ruptura de um aneurisma, ou ainda por trauma.
A faixa etária média de incidência de HSA é 40 a 60 anos e os fatores de risco são: hipertensão, tabagismo, etilismo importante. História familiar também parece ser mais um fator de risco.
Há associação com Síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV e Doença Renal Policística Autossômica Dominante.
O sintoma principal é uma cefaléia muito forte (“a maior dor de cabeça da vida”) que se instala em poucos segundos. Pode vir acompanhada de rigidez de nuca, crise epiléptica, vômitos ou rebaixamento do nível de consciência.
O diagnóstico é feito através de exames de imagem ou punção lombar, em que é feita a pesquisa de sangue no líquor.
Tomografia mostrando HSA
O paciente necessita de cuidados hospitalares especiais para evitar complicações da doença e o tratamento definitivo é a resolução do aneurisma que pode ser por neurocirurgia ou por embolização (procedimento endovascular que propicia a oclusão do aneurisma).
Neurocirurgia Embolização
É uma doença grave, em que a mortalidade chega até a 45%.
Como não é possível prever o surgimento de um aneurisma, e os exames que rastreiam essa doença também podem trazer alguns riscos, o controle dos fatores de risco é uma forma de prevenir o acontecimento de um evento grave como esse.
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